18/12/2009

Tenho o Pé na Merda [parte 2]

*por Raven Darkholme – Mística (X-men)

Ok, gente louca eu suporto. Agora gente RETARDADA não, né? Faz favor. Então tá, vamos aos fatos: aproximadamente um ano depois da história anterior, estava num show com minha melhor amiga da adolescência e ela me apresentou uns colegas da faculdade dela. Nenhum dos dois era “gato”, mas ambos tinham bom humor e conversavam sobre qualquer assunto, curtimos o show juntos e adorei a companhia deles.

Alguns dias depois, essa amiga me liga me chamando para sair, dizendo que os coleguinhas-facul dela também iriam e que seria divertido. Tá bom, não estava fazendo nada mesmo, fui! Chegamos no local indicado que estava lotado, ficamos um pouco e resolvemos sair para um lugar diferente, com gente diferente. Nisso, o amigo retardado bem humorado já estava me dando umas cantadinhas de leve. E eu agarradíssima ao meu velho e fiel amigo álcool.

Até que, final da noite, ele me beija... Como eu estava quase chamando urubu de meu loro desmaiando, nem me liguei muito e continuei beijando mesmo. Bom moço me levou para casa, me ligou no outro dia para saber se estava tudo bem e não lembro muito bem como, aceitei sair com ele para pegar um cineminha e começamos a ficar. O cara era legal, mas meio neurótico (mais que eu?! desconfiei) até que comentei com minha amiga que achava que ele tinha algum tipo de problema. Isso depois de quase 1 mês com o Zé-bunda. Até que minha super-amiga solta “Sabe o que é? Ele tem um processo e foi chamado para depor. Ele agrediu a mãe dele uma vez.” PARAAAAAAAAA TUDO! COMO ASSIM ‘AGREDIU A MÃE’? E ela responde “ah, eles estavam discutindo e ele estava bêbado, não sei direito o que aconteceu.” E eu, indignadíssima pergunto: “Mas como você me deixou ficar com esse cara????” Gentem, cara que bate na mãe, bate em qualquer pessoa, certo? E eu, felizmente não sou mulher de malandro. Gosto e muito de ser bem tratada.

No dia seguinte, fiz um acordo com o aspirante a Mike Tyson cara: ele entrou com a bunda e eu com pé. No sentido figurado, e não literalmente como ele deve ter feito com sua pobre progenitora. Mala galega me infernizou durante semanas. Ligava do celular dele, da mãe, do padrasto e eu não atendia. Até que começou a ligar do celular dos amigos, foi me procurar na faculdade e curtia fazer uma pressão psicológica. Aff. Pé-no-saco é pouco para descrever o estrume.
Ok, aproximadamente três semanas depois de conseguir me livrar dele, ele liga na minha casa, perguntando se eu ficaria brava por ele pedir para ficar com minha melhor amiga (a mesma que nos apresentou e que dava ‘conselhos’ à ele de como me conquistar). E eu, com toda minha paciência respondi “tenta a sorte” (crente que minha amiga não fosse cair no velho conto do vigário).
Eis que para minha surpresa, minha amiga mãe-da-carência aceita ficar com ele depois de 5475163 presentes e declarações fajutas de amor. Namoraram durante 4 ou 5 meses e ela incrivelmente fingia que ele não existia quando se encontrava comigo. Até que, quando ela resolveu terminar, nem preciso dizer o que aconteceu, né? O retardado quase agrediu ela no meio de uma festa por ela estar “sozinha” e se “divertindo”. Tsc tsc, depois dessa, acho bom ficarmos espertas antes de pegar um cara que chutou a própria mãe alguma amiga chutou, né?!





Cuidado! Ela pode ser quem você quiser (e não quiser também)!

12/12/2009

Tem o Pinto Minúsculo

por Natasha (Malhação)



Sei que serei xingada, esculachada, odiada e virtualmente apedrejada por este post. Mas vou falar assim mesmo. Afinal, eu gosto de polemizar. E como minhas opiniões não são nada convencionais... :)

Diariamente, sou obrigada a conviver com pessoas de todos os tipos no trânsito. Muitas delas me irritam profundamente. Obviamente, eu odeio gente banana no trânsito, que anda parecendo uma tartaruga manca, que não presta atenção à sinalização, que acredita ser dona da rua, entre outros inúmeros exemplos.

Mas o que eu odeio mais que tudo mesmo é um povinho popularmente denominado como "playboy". Por definição, seria aquele tipo filhinho de papai, cheio da grana, que adora exibir sua riqueza material. Pois bem, quando esse exibicionismo migra para o campo automobilístico é que a coisa pega.

O problema é que a vontade de aparecer acaba extrapolando os limites do bom gosto e — por que não dizer — da educação no trânsito. Os engenheiros automobilísticos ficam anos e anos estudando milimetricamente qual a melhor medida que o carro deve ter, inclusive qual é a distância mais segura que a roda do carro tem de ter do restante da carroceria, de forma a proporcionar conforto, segurança, estabilidade e uma série de outros quesitos que uma pessoa leiga como eu jamais poderia citar. Aí vem um filho da puta folgado desses e se acha no direito de cortar as molas do carro, ou fazer sei lá o que, para deixar a suspensão lá no chão. Aí, com todo o seu mau gosto, ele ainda vai lá e coloca uma roda de um tamanho não sei quantas vezes superior ao ideal para aquele modelo de carro.

O que acontece? Eles juram que estão abafando, mas além de estarem transgredindo a legislação de trânsito, é simplesmente um inferno para nós, motoristas normais, passarmos uma lombada atrás deles, por exemplo. Temos de ficar meia hora esperando a boa vontade deles acharem o ângulo ideal, para passar de ladinho, e não raspar a parte inferior do carro. Por que, meu Deus, do céu??? O carro já foi projetado da maneira ideal para poder circular na cidade e na rodovia, e o infeliz modifica tudo, para depois sofrer igual a uma cadela prenhe de oito para conseguir transpor o obstáculo, quando simplesmente engatar a segunda marcha e reduzir a velocidade seria suficiente para subir e descer da saliência popularmente chamada como quebra-molas. E eu juro que rezo para que quebre mesmo, para ver se os "bonitões" aprendem.

Como se não bastasse, eles vão a uma loja especializada e trocam os faróis. Voltando aos engenheiros, eles estudam e continuam estudando e pesquisando doentiamente até encontrar a potência ideal dos faróis do carro, de forma que possam iluminar sem atrapalhar a visão dos demais motoristas. Mas não, um imbecilzinho desses quer chamar a atenção a qualquer custo. E o que fazem? Colocam a porra porcaria da lâmpada mais potente e insuportavelmente brilhante que encontram, no intuito de brilhar (ui!) bastante.

Só que eles não têm a ínfima noção do quanto aquela droga de farol que nem sei como se chama incomoda. Dói o olho. Cega. É pior que um infeliz dando luz alta na nossa cara. Atrapalha demais a nossa visão, e coloca em risco, inclusive, a nossa direção, pois simplesmente por alguns segundos não conseguimos enxergar para onde estamos indo. Sem contar a manchinha brilhante que fica por algum tempo na nossa visão depois que o clarão passa.

Eu tenho vontade de pegar um filho de uma boa mãe brasileira desses e passar um esculacho tão grande, de fazer ele se sentir arrependido por ter nascido. Ah, para completar a lista, vamos ao terceiro e principal item de uma pessoa sem noção, mal educada e insuportável no trânsito: o som.

Que me desculpe quem curte, mas eu acho simplesmente patético o cara gastar vários milhares de reais para equipar o carro com um puta som fodido equipamento bastante potente, a fim de alastrar pelo mundo o que ele está ouvindo. Nessa brincadeira, o porta-malas vira apenas um porta-som, e a cada batida da música é possível disparar até alarmes de outros carros a quilômetros de distância, além da minha enxaqueca, é claro. Agora, o pior nisso tudo é que o bom gosto musical do indivíduo é sempre inversamente proporcional à potência do seu som. E aí eles param em algum ponto estratégico da cidade, competindo com outras pessoas igualmente escrotas idiotas para ver quem tem o som mais potente e toca a pior música. Mas a visão do inferno mesmo se completa com as potrancas garotas de baixo nível intelectual e alto nível de safadeza rebolando ao redor.

E nesse contexto todo, eu só posso concluir que esse tipinho, que precisa se exibir com esses adereços fúteis e patéticos (que nada têm a ver com tuning), e de quebra dirigem como se estivessem numa pista de Fórmula 1, achando que a potência do seu motor e o ronco que emite serão fatores decisivos no grau de admiração que conquistará, só pode ser detentor de um pinto pequeno órgão genital minúsculo e digno de gargalhadas.

Natasha é uma roqueira literalmente do mal, que não suporta playboyzinhos e adora tocar o terror no mundinho medíocre que lhe cerca. Faz de tudo também pelo amor de Gustavo, infernizando a vida da Miss Gari (a chata da Letícia)

08/12/2009

Teorias Para Mulheres

por Capitu (Laços de Família)


Hoje quero falar sobre um assunto bem complicado e sobre dúvidas que certamente assolam a cabeça de todas nós, mulheres — mesmo as bem-resolvidas certamente ficam inseguras às vezes.

A verdade é que, mesmo sabendo que "se conselho fosse bom, a gente não dava, vendia", todas nós adoramos atacar de psicólogas/terapeutas amorosas e saímos distribuindo conselhos por aí, mesmo sabendo que ninguém vai seguir. E nós também adoramos pedir conselhos às nossas amigas, mesmo não cumprindo absolutamente nada depois. Mas a vida continua assim mesmo.

E a maior verdade de todas é que falar é infinitamente mais fácil que fazer. Quando aquela sua amiga está com dor de corno problemas sentimentais, o que é que você fala primeiro? "Não liga pra ele, amiga, se faz de difícil!!". Essa é clássica. Mas e quando é a sua vez de ser a forte da história, o que você faz? Joga o celular pela janela, amarra os pulsos, ou nem pensa duas vezes e acaba ligando mesmo assim?

E quando você vai sair com aquele gatinho... sempre surgem as recomendações básicas: não dê de primeira; não fique falando em namoro para não assustá-lo; não fique tocando no assunto do ex; não faça críticas; não pareça pegajosa; e por aí segue uma imensa lista. Mas e na hora H, quem é que consegue ser toda certinha e perfeitinha?

Piorou quando o assunto é namorado. Você dá aquele piti histórico por ciúme, e sua amiga, que parece enxergar as coisas mais claramente que você, aconselha: "Amiga, não tem nada a ver, ele te ama. E olha como ela é baranga! Ele jamais olharia para ela". Mas não adianta, você já está lá se descabelando, declarando ódio eterno àquela mulher que parece tão ameaçadora e causando mais uma briga desnecessária (ou não) no seu relacionamento.

E por que é que nós nunca conseguimos agir tal qual falamos? É muito fácil dar conselhos, analisar a situação friamente quando vemos de fora, mas quando é conosco, perdemos completamente a razão e o bom senso e temos atitudes muitas vezes completamente absurdas. E não adianta. Nós, mulheres, sempre gostaremos de dar conselhos, pitacos e tentar resolver a vida das nossas amigas, quando não conseguimos sequer começar a consertar os nossos próprios defeitos e fraquezas.



Capitu é uma universitária e garota de programa que, com o seu salário, sustenta os pais e o filho. Ela reencontra Fred, seu ex-namorado e grande paixão de sua vida e se envolve com ele, que é casado. Sua vida é uma bagunça, e ela não consegue se livrar de um ex-cliente obcecado e do pai de seu filho, um marginalzinho sem escrúpulos.

 
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